Por tras da marcara quotidiana esta um ser olhado, falado e pouco reconhecido no seu dia-a-dia. Já foi trapo, farrapo, rainha princesa. Foi menina, foi pequena. Agora esta gasta, suja, usada. Farta de olhado, fica escondida no rosto transformado em mascaras de tinta, que disfarçam cicatrizes abertas. Perguntar como se salvar dessa vida de ruina que passa no quotidiano, e algo que questiona todos os dias.
Fugindo da multidão, encontrada por os desertos. Poucous a conhecem, mas muitos sabem quem é.
Muitos vêm o seu pobre.
Muitos vêm o seu podre.
Mas poucos, na verdade, os conhecem.
Apenas ao fim de cada dia, só, trancada em sua casa, num cubiculo obscuro, frio e despido, na perdida noite e escondida do mundo la fora, olha o espelho, grita no seu reflexo, e com clareza e mágoa limpa o seu rosto disfarçado por uma vida.
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