quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vaga Fuga


Fora a noite mais estranha e longa até hoje.
O relógio marcava 3.20h da manhã, em lágrimas levantara-se de sua cama a ouvir musica que a marcara, e deitara-se junto a sua mãe. Doera-lhe muito o que sentira, levanta-se e volta a deitar-se no seu quarto. Mas não suportava. Novamente levantou.se e dirigiu-se a cozinha, bebeu um copo de àgua e sulenemente foi para a sala. Com a janela aberta, as escuras sentara-se a sua frente, a ouvir a sua música chorando por um "nunca mais" que vivera agora. deitou-se no chão frio, fecha os olhos e tentou repousar a cabeça por momentos. Acorda com a sua mãe a aparecer repentinamente, assustada grita, a sua mãe pegou-lhe nas mãos e chorou com ela. De seguida o seu pai aparece e deita-se com ela no chão.
Numa casa vazia, onde apenas a solidão se sentia, era guerra, era luta e uma grande angustia e dor.
Marcavam as 5.10h, continuavam na sala, agora ja os três deitados, acabam por levantar-se. O chão era um lago de ládrimas. Ela levanta-se e vai para o seu quarto, o seu pai obrigando-a pega nela ao colo, ela ria e chorava ao mesmo tempo, e levo-a para a sua cama para dormir com ela. O ambiente era tão estranho, e vago que as conversas eram coisas como "ja ouvis-te falar em alfaces?", perguntou-lhe o pai. Coisas muito parvas não é. Ela não pregou olho o resto da noite. Fechou os olhos por minutos e quando os abriu, estava sozinha na cama, o seu pai fora embora, e ela ficara apenas sozinha com a mae. vai para a sua cama e por fim, adormece. De manhã acordou, sozinha, com uma enorme dor no peito.
Sabem o que se diz, que é muito triste e dificil ver um filho a seguir as mesmas pegadas que um pai? É ainda mais doloroso, um filho e um pai sofrerem por uma igual facada, num igual espaço de tempo, e assim acabarem ambos sozinhos.

1 comentário:

  1. minha querida, nem sei que dizer. olha, adoro-te. manda mensagem se precisares de mim. beijinho e abraço apertadinho.

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