terça-feira, 15 de dezembro de 2009

P.R.

Acho que nunca tinha olhado tanto assim para as ondas como naquele dia. Apesar de ser seres só tu e eu, sentia que assim o era, eu tu e as ondas. Não ouvia nada nem ninguem, só o vento, as ondas e o bater do meu coração.
No final da tarde senti que podia fugir contigo, pegar num barco e desaparecer no horizonte escorecendo como o por do sol que foi, era, e é o nosso 'amor'.

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