quarta-feira, 25 de março de 2009

Ballet

Chegar ao balneario, arranjar, vestir o fato, calçar as sapatilhas. E o som, a nota, a melodia. Não se dança, simplesmente ouves e voas como uma leve pena, perdes.te, onde tu propria nao consegues comandar mas sim obdecer a alma e seguir por o que a chama. Lembro.me tão bem do primeiro espectaculo a sério mesmo em palco. A confusão nos bastidores, era tão pequena, era o sonho vivido de todo, aquele cabelo apanhado, o maiu branco o tutu branco com notas de musica pretas e as sapatilhas cor de rosa, a olhar para as maiores a treinarem em pontas e pensar 'um dia vou ser eu a faze.lo' com um brilho enorme nos olhos de orgulho de mim mesma. Aquele nervoso miudinho na barriga, com ansiedade de pisar um palco em frente a uma plateia cheia de gete a olhar para ti enquanto tu mostras que não é desporto, não é ocupação, não é uma simples dança, uma simples viagem, é paixão aquilo que fazes. Isso sim era orgulho para mim. Agora posso pensar, 'ao menos tive a oportunidade de sentir como era enquanto durou', pois como se costuma dizer, uma paixão é algo bom, forte, intenso, mas pouco duradoura.
Eras música na alma, eras o mais silencioso toque de liberdade, eras a maneira mais intensa de uma expressão, eras mais que um sonho, foste memoria, agora es recordação..

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