quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Maybe

Será permitido ter vergonha de algo que talvez sejas realmente bom? Porque na verdade podemos faze.lo e sentirmo.nos bem a faze.lo mas pode não ser bom. Talvez seja permitido tentar? Será que é permitido seguir e fazer sonho? Se sim, o que fazemos se no final de tudo o nosso objtivo não for bom e não conseguir ser alcançado? Percorro um novo caminho?

domingo, 21 de dezembro de 2008

Liberdade Pura


Hoje aperebi.me de uma coisa. Dei por mim a perguntar "que é feito dela?", onde está aquela rapariga extrovertida, alegre, sem preocupações que levava a vida na descontra, que dizia coisas malucas, que não procurava simplesmente esperava que o que lhe pertencia chegasse, evitava problemas, não ligava ao seu fisico nem ao que diziam da sua maneira de ser, sendo no entanto bastante reciosa?
Depois pensei e reparei que essa rapariga havia mudado talvez por as companhias, por os novos ambientes, pelos grupos, pelas atitudes dos outros pra com ela, senti que ainda hoje ela continua incerta e com medo de se adaptar a um grupo ou, se é aceite e realmente faz ou não parte dele.
A rapariga que se deixou talvez afectar por sonhos que por fim a ultrapassaram e mudaram, levando.a a mudar e deixar de ser a pessoa que realmente era.
Descobri que tenho deixar essa rapariga libertar.se, voltar a ser a miúda relaxada, sempre na descontra com os outros, alegre e sem pensar nas consequências que a vida lhe trará no futuro ou o que ele lhe reserva.
Pois agora, senti que ela ainda existe dentro de mim apenas tenho de libertá.la.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Dear


Foi estranho voltar a ver.te. Não sei se foi pelo subito aparecimento, por o repentino olhar. Causou uma sensação estranha cá dentro.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

[L] Diário de um sonho

Desaparecemos sem rasto nem porquê, perseguidos por aquele luar e céu estrelado sem caminho nem direcção, uma presença insubstituivel, surpreende-me como só tu vais conseguir faze.lo, faz-me entrar em aventuras onde ninguem sabe o seu fim, e deixa-me libertar aquele riso prolongado chegando ao mais doce e honesto sorriso.

Falta de Oportunidade

No dia em que disseres que eu não existo, eu vou dizer que para mim morres-te. Se um dia disseres que me conheces-te eu vou mentir. Quando te lembrares do que eramos, eu ja virei costas e finjo ter esquecido. Vais lembrar-te daqueles nomes queridos, e reparar que ja não te os sussuram. Podes querer voltar aquele sitio onde estivemos e ele já não existir. Relembras-me na tua cabeça, depois de me reencontrares, nessa altura eu vou lembrar, 'foste tu', e que tentei esquecer. Aí, tu vais perceber que eu segui, mas tu voltas-te a tentar viver o passado, enquanto eu tento fugir dele.

[K@]

Runnig Way

"I, I'll never let you find me, I'm leaving you behind with the past and No I won't look back
And I don't want to hear your reasons, don't want to hear you tell me why I should stay
Try, try to understand me, try to understand what I say when I say I can't stay
I, I'm moving on from this place, leaving and I won't wait, I'm running away"

Mais que um retrato, um ponto de vista





É a maneira como vejo o mundo. É onde crio o meu espaço e tento transmitir o que nele vivo, sinto, e a tranquilidade que me trás. Projecto o imaginário em imagens por criar, onde as posso modificar e por ao meu gosto, onde faço o tempo regressar e lembrar-me de voltar a vive-lo mais tarde. Posso olhar para a beleza mais pura como a mais falsa, a subentendida ou alcançar uma descoberta. Pessoalmente, é a minha maneira de realizar os meus sonhos, desejos, de relembrar opções e as minhas acções, de descobrir que afinal nem tudo é a cores, e pode ser a preto e branco ou destorcido.
Maior objectivo, viver a imagem, dar-lhe sentimento e conseguir transmiti-lo, e o mais incrível é como consigo através de um 'clique' e flash.

ferida

marcava 65,3..

11/12/2008 09:__h

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

K @

caiu a presa lágrima de saudade ao olhar para aquela janela de recordações.

Foi assim

Quando ele olhava, ela virava a cara,
quando ele lhe falava, ela ignorava-o,
ele tenta aproximar-se, ela afasta-se..

Um dia, ela fala com ele sem interesse, ou qualquer sentimento. Até que..algo a fez mudar de ideias e perceber que ele era uma pessoa que para ela era especial, dos melhores amigos que já tivera.
O amigo com quem falava, brincava, e que a animava.

Derrepente tudo mudou.
Um sentimento mais forte veio ao de cima, a cabeça dela não sabia o que fazer, estava tão confusa.
Resolve contar-lhe. Fica feliz por nada ter mudado, mas..

Enquanto o tempo passava, dias, semanas, meses ela apercebeu-se que as coisas mudaram bastante.
Ela fica mal.
Aí,ela sentia que ele fugia quando ela so o queria por perto.

Alguns meses depois, o seu sentimento desaparece.
Ela espera que tudo volte a ser como antes, so que já nada iria mudar, o que está feito, está feito.

As coisas não voltaram a ser as mesmas.
Ele não lhe é o mesmo rapaz.
Ela não lhe é a mesma pessoa.

inverte o tempo, muda o sentido, completa-o, vivi-o

A vida acaba cada vez de uma maneira mais estúpida e insignificante. O relógio do tempo devia ser invertido e devias primeiro morrer, depois viver fechados numm lugar completamente incapacitados. Por consequência trabalhar obrigatoriamente sobre as ordens de alguém durante anos. Depois a faculdade, as noites, as saídas, as festas, as bebedeiras, as loucuras, o aproveitamento da liberdade que nos é dada.. seguidamente o colégio, os namoros, por fim uma criança, sem preocupações ou responsabilidades, até chegarmos a um bebé abraçado por todos sem saber o que o espera. Uma viagem por 9 meses num lugar aconchegado e tudo acabar num relacionamento, numa atracção entre dois seres.
A vida é como um espectáculo, um teatro, uma história sem ensaios que nos permitam voltar atrás e viver tudo de novo, que termina num momento repentino com a pergunta “porquê?”.
Lutas com determinação, encara a vida com valor, perde com classe e vence com ousadia, pois o prémio no final é de quem se atreve, de quem arrisca.
Arrependes-te das coisas? Não arrependas, pensa para a aproxima vai ser melhor e não vou cometer o mesmo erro.
Viver o dia como se fosse o último? Arrisca, faz opções, acredita, confia, luta e por fim vence.
E se perderes? Perde, mas aceita com honestidade, a próxima oportunidade será apenas tua.
Vive-a com sabedoria, não a desperdices.

Cabo


As ondas batem nas rochas,
Como se fossem as pancadas
De um coração harmonioso,
Simples e sincero.

Relembram-me emoções,
E imagens que me são queridas,
Avanço como que por impulso.
Respiro, sinto o ar a entrar
Pelo meu corpo.

Sinto tranquilidade, paz
Sinto-me bem comigo mesma,
Consigo ver o quanto é especial
Para mim este lugar,
Que me é tão belo
À vista do meu olhar.

Não me é indiferente,
Vou lá procurar por algo importante,
Algo que me preencha
E que me faça acreditar em mim
E sentir que sou capaz
De aguentar e superar
Os meus desafios..

Sentimento de culpa

Para quê viver se muitas vezes a vida é uma desilusão?Do que nos serve aguentar isto se não temos quem goste de nós. Quem não nos perceba e não sabe ou não quer saber o que é o amor, sermos traídos pelas pessoas que menos esperamos e muitas vezes quem os traiu fomos nós.Olhar-mos para o espelho e vermos tudo aquilo que não queremos, sentirmo-nos feias, gordas, as piores pessoas do mundo, fazer tudo o que conseguirmos até à maior loucura, onde muitas vezes o que pensamos que somos não é verdade, ouvir as outras pessoas a tentar ajudar e não querermos saber, ou então ouvi-las a criticarem-nos. Ficarmos doente ao ponto de quase “morrer” física ou psicologicamente.Gostarmos de alguém que não sabe disso e tentarmos fazer de tudo para que o perceba e obter resultados em relação a isso, fazer escolhas mais corretas, confiarmos em nós, sentir que também podemos ser felizes e especiais e esquecer todo o passado que nos aterroriza.Viver à procura de um resultado. Valerá a pena?.....

Lenga-lenga da vida

Viver, amar sem ser amado
Morrer, sonhos inacabados
Sobreviver, passar todos os obstáculos
Sonhador, quando tudo ultrapassa a nossa imaginação

Ter poder
Ser maravilhoso,
Viver, serenamente,
Voar até ao céu e
Singelamente flutuar
Nas águas do mar.

Levemente andando
Pelas ruas, sozinho,
Olhando ao mundo,
Sonhando em poder mudá-lo,
Melhorá-lo,
Vive-lo.

Procura da explicação do porquê

Por vezes penso em como o mundo é diferente, como ninguém é igual, a maneira como as pessoas se completam e odeiam, ou até ambas as coisas ao mesmo tempo. Nas escolhas e no porquê delas, Porque não fazer ou escolher aquilo em vez do outro, ou tentar arranjar outra solução. Perceber porque às vezes no impossibilitamos e não tentamos abrir mais as nossas escolhas e oportunidades se o podemos fazer e temos toda a liberdade para isso. Encontrar quem nos ensine a fazer as escolhas acertadas e como fazê-las respeitando as regras do jogo. Procurar a explicação mais óbvia das coisas em vez de chegar à mais longa e complexa. Exprimir o gesto que fizémos por nosso próprio privilegio e empenho. Respostas para as coisas que procuramos e queremos ganhar em cada nível que passamos no jogo da vida todos os dias. Achar o porquê das diferentes opiniões que nos confundem e nos deixam a reflectir sobre aquilo que queremos fazer e se temos aquelas oportunidades de que nos falam.
Não chego a uma conclusão do porquê de tudo ser assim, mas se assim não fosse, como iríamos nos aprender a fazer isto, dizer aquilo, como tentaríamos explicar o porquê se não tivéssemos a opinião e o pensamento dos outros em relação aquele objectivo, de que maneira iríamos saber se as escolhas feitas solidariamente por nos seriam correctas ou erradas se alguém nos dissesse como tinha e iria ser, o que aprendíamos com isso, não estaríamos a aproveitar a razão de estarmos presentes neste jogo e justificar todos os níveis desde os mais difíceis ao mais complicado, que nos proporciona a mais longa aprendizagem sobre a nossa existência.

A História

As pessoas olhavam de lado.
Quando se olhava ao espalho pensava, “será a minha aparência?”. Passado uns tempos a pergunta transformara-se agora numa afirmação “estou gorda, estou horrível!”.
Aí as coisas mudam, ela deixa de comer, as coisas pioravam, perguntas como “o que faço aqui? Porque existo? Porque é que sou assim?” já faziam parte do quotidiano. Quando ela estava sozinha era um conjunto de dores e sacrifícios, inúmeras vezes tentou coisas horríveis, das piores que possam imaginar, a tentativa de morte estava presente nos maiores momentos de dor e angústia, só queria desaparecer.
Dava por si despida, com medo da roupa que dizia não lhe ficar bem, estendida no chão em lágrimas, arranhada, cortada, um farrapo. Passou dias seguidos sem comer nada. Dormir? Só com pesadelos. Depois as pessoas olhavam e comentavam, com pena, dizendo que estava magríssima, mas ela.. ela não acreditava, achava o contrário. Cada vez mais magra, sem forças, caia pois já nem de pé conseguia estar. A mentira estava sempre lá, quando dizia que comia num lado e não comia há dias.
Deu por si sozinha, deitada numa cama, doente, mal se conseguia mecher só lhe apetecia vomitar, tentava comer mas o corpo rejeitava tudo. Para piorar as coisas, teve uma depressão, sozinha tentou ultrapassá-la mas não estava a ser capaz, com ajuda de amigos aos poucos foi passando por isto e curando as feridas.
Uma vez perguntaram-lhe: "Quais as 5 qualidades de que mais gostas em ti?
E ela ficou sem saber o que dizer. No rosto de quem a questionou viu a mágoa com que recebeu o seu silêncio.
Nem sequer de uma qualidade se lembrava, só sentia a cabeça a andar à roda.."

Incompleta História

Considero a vida a maior história ainda por escrever. É um conto incerto ainda sem justificação para o início e para o fim.
É uma história contada e realizada à nossa medida, com as nossas correctas e erradas acções do dia a dia, completa de pensamentos, imagens, momentos, falas, olhares e actos inofensivos.
Nesta história, procuramos saber como, onde, e porquê. Perseguindo um rumo que nos leve ao encontro do nosso caminho, onde descobrimos quem somos, como a construímos, e onde muitas vezes recuar é um passo arriscado, imprevisível ou nulo.
Damos de caras com os problemas, as criticas, a dor, a angústia e a tristeza. Por estes, fraquejamos e muitas vezes não queremos dar um passo em frente com medo que possa vir a ser um passo em falso ou, até mesmo com medo que tudo melhore num simples piscar de olhos. Quando damos por nós estamos num abismo ou no país das maravilhas. Conhecemos as verdadeiras e falsas pessoas, as que marcam e as que acabamos por esquecer, aquelas a que podemos chamar de amigos e companheiros ou outras de críticos, ou dizer “traiu-me e eu confiei”.
É um conto imaginário, sonhado, mas por fim vivido com incertezas e experiências que nos levam à razão.