domingo, 17 de janeiro de 2010

Num instante, nunca faz (sentido)

Sabes, é aquela coisa. Sim, custa, normal. Do inicio ao fim és e serás sempre a mesma pessoa. Os anos passam, e este é só mais um. Ai... se tenho saudades. Tenho! Muitas. Pronto é a vida, crescemos, aprendemos e corrigimos e certificamo-nos dos nossos erros. Ya, sinto falta. Morro de saudades tuas. E não, não me arrependo, sabes porque? Porque foste tu que me fizeste apaixonar por isto e a criar-lhe odio. Sempre ouvi dizer que as coisas que mais gostamos e estimamos são aquelas a que tomamos odio.
Num breve instante odeio-te, noutro amo-te. Ai que confusão que me fazes. E porque motivo não me arrependo de ter permanecido nela? Porque me apixonei de mais, e hoje sou apaixonada de ti, por ti, para ti?
Hoje, vim sozinha para casa, hoje faz tempo que te conheci, ou melhor, me conhei em ti. Hoje quando cheguei peguei no livro que tinha lido, éstava cheio de pó, mas tudo o que tinha estava ainda dentro dele, mesmo sendo ele um maço de folhas em branco.
Será que no fundo aprendi a apixonar-me de mim? Ou foi tudo para ti? Se te amo, não sei. Se é a mim, muito menos. Mas seja o que for amo e talvez amarei?
Agora pergunto, alguma parte disto faz sentido?
Num instante nada faz.

:D

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