quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Procura da explicação do porquê

Por vezes penso em como o mundo é diferente, como ninguém é igual, a maneira como as pessoas se completam e odeiam, ou até ambas as coisas ao mesmo tempo. Nas escolhas e no porquê delas, Porque não fazer ou escolher aquilo em vez do outro, ou tentar arranjar outra solução. Perceber porque às vezes no impossibilitamos e não tentamos abrir mais as nossas escolhas e oportunidades se o podemos fazer e temos toda a liberdade para isso. Encontrar quem nos ensine a fazer as escolhas acertadas e como fazê-las respeitando as regras do jogo. Procurar a explicação mais óbvia das coisas em vez de chegar à mais longa e complexa. Exprimir o gesto que fizémos por nosso próprio privilegio e empenho. Respostas para as coisas que procuramos e queremos ganhar em cada nível que passamos no jogo da vida todos os dias. Achar o porquê das diferentes opiniões que nos confundem e nos deixam a reflectir sobre aquilo que queremos fazer e se temos aquelas oportunidades de que nos falam.
Não chego a uma conclusão do porquê de tudo ser assim, mas se assim não fosse, como iríamos nos aprender a fazer isto, dizer aquilo, como tentaríamos explicar o porquê se não tivéssemos a opinião e o pensamento dos outros em relação aquele objectivo, de que maneira iríamos saber se as escolhas feitas solidariamente por nos seriam correctas ou erradas se alguém nos dissesse como tinha e iria ser, o que aprendíamos com isso, não estaríamos a aproveitar a razão de estarmos presentes neste jogo e justificar todos os níveis desde os mais difíceis ao mais complicado, que nos proporciona a mais longa aprendizagem sobre a nossa existência.

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